Dia da verdade

Eu gostaria, com toda minha vontade, que existisse “o dia da verdade”. Muitos vão pensar que fiquei louca, e que essa ideia, se atingisse o plano real, causaria o maior problema do mundo desde as grandes guerras, eis que todos nós iriamos sair por aí dizendo o que bem acreditamos ser a verdade, ferindo algumas pessoas.
Porém, o meu dia da verdade não ia ser feito de apontamentos daquilo que eu vejo de errado, ou não só disso (também não vou ser hipócrita e falar que acho tudo lindo né). Nesse dia, eu diria às pessoas o quão lindas elas são, por dentro e por fora. Queria falar o quanto eu gosto delas, apesar dos pesares. Gostaria de abraça-las, beija-las, ressaltar sua importância pra mim, mesmo que não sejam tão presentes na minha vida. Relembraria de nossos momentos vividos, demonstrando que os guardo comigo.
Desta forma é que vejo o quão ideal seria esse dia, pois, apesar de nos chatearmos com os apontamentos em um primeiro momento, felizes restaríamos ao saber o quão importantes somos pra alguém 😉
E não venham me dizer que eu poderia fazer isso a hora que eu quisesse, pois, conforme é sabido, nós todos não temos o hábito de tomar este tipo de atitude sem uma data especial…

Falta de vergonha

Estamos na praia. Minha sogra está feliz porque vai ficar a semana aqui com amigos.
Cunhado que ficou em Novo Hamburgo liga. Faz mimimi e a mãe deixa a alegria de lado e diz que vai voltar pra casa pra estar com o filhinho de 30 anos.

O caso é real e eu presenciei agora. E fico muito triste por ver que há tantas pessoas no mundo que só enxergam o próprio umbigo. Marmanjo fazendo mimimi pra mãe, quando sabe que a mãe se preocupa e deixa de lado as suas alegrias. Isso deveria ser probido.

Cresce, queridão! 😐

A política nas redes sociais

E começou a confusão nas redes sociais… Há uns dias, tenho visto imagens como esta no Facebook!

Li e não concordei, mas guardei isso pra mim. Mas a coisa foi ganhando uma proporção meio sinistra, sei lá.

Por que os candidatos e seus apoiadores não podem fazer propaganda no FB, mas as marcas podem? Por que ONGs podem?

Li um post bem legal do colega Auber Lopes de Almeida, que pede que as pessoas não publiquem propagandas políticas no seu mural – e que quem o fizer será deletado. Justo! O mural é pessoal. Meu mural é meu, é visto por todos os meus amigos que acessam o meu perfil.

Mas eu posso publicar no meu mural. E escolher o que eu acho interessante publicar. Se tem quem publique fotos de gatinhos fofos, links de vídeos engraçadinhos, animais mutilados, crianças deformadas (e que, claro, serão ajudadas com 5 cents por compartilhamento, sim, sim…) e todo o resto, por que uma pessoa não pode defender o que acredita em relação à política no seu espaço?

Quando eu não gosto do que uma pessoa posta, uso a função cancelar assinatura. Pronto! De forma simples e rápida, deixamos de receber coisas que podem não nos interessar sem perder o contato com aquela pessoa… Já fiz muito disso! (ops, se você nunca tem like meu em posts, pode estar nesta lista “negra”… sorry!)

Então, que tal usar a “força” do compartilhar imagens como a que ilustra este post pra gerar um debate interessante, embasado em fatos e que colabore com a mudança?

Parece ser mais fácil – e é, com certeza! – simplesmente dizer não à campanha política em redes sociais do que debater, prestar atenção no que as pessoas propõem e votar com consciência. Daí, depois é só reclamar e dizer que todos são iguais, ladrões, etc etc etc.